Na semana passada, o editor de Notibras, José Seabra, me convidou para um café. Bem, como ele disse que iria ser por sua conta, nem pensei duas vezes. Afinal, sempre é de bom tom aceitar convite do chefe, ainda mais quando ele paga pelo melhor café gourmet de Brasília. No entanto, ele insistiu para que eu lhe contasse a tal lenda sobre o dito Rei do Rock morar na capital gaúcha.
Pois bem, lá estava eu na agência Central dos Correios, em Porto Alegre, onde havia ido buscar uma correspondência enviada pelo meu tio. De lá, teria que ir até o cartório da 4ª Zona, que fica bem próximo ao Brique da Redenção.
Saquei o aparelho celular do bolso e chamei um Uber. Enquanto isso, fiquei olhando o movimento ao meu redor e, então, me deparei com um enorme outdoor. Nele havia uma propaganda do filme “Elvis”, estrelado pelo ator Austin Butler.
Olhei por alguns instantes aquele cartaz e, em seguida, volto os olhos para a tela do meu celular. Tomei um susto! Fiquei sem saber o que significava aquilo, até que me dei conta do que estava acontecendo: o motorista se chamava Elvis.
O Uber chegou, entrei e, como de costume, puxei conversa com o motorista. Enquanto isso, fiquei imaginando uma maneira de como poderia passar aquilo tudo pro papel, pois era uma das situações mais hilárias que já havia passado.
Seja como for, deixei essa história de lado, até que a contei para o Marcio Petracco quando o conheci no cachorródromo do Tesourinha. É que ele deu o desfecho que eu tanto procurava para o texto.
– Que susto, Marcio!
– Pois é, Dudu, sempre ouvi que o Elvis não morreu, mas não sabia que ele também estava a caminho.