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Em dias sem carne vermelha, nem todo peixe cru vai bem

Nair Assad, Edição

Quando se fala de culinária oriental, existem muitos mitos acerca do peixe cru trazer malefícios para saúde, como é o caso da “difilobotríase”, doença desencadeada pela “tênia de peixe” encontrada em salmão contaminado.

De acordo com Jaqueline Mechi Katecare, cientista de alimentos, o segredo é ficar atento na escolha do restaurante, escolhendo lugares que sigam à risca as normas da Vigilância Sanitária quanto aos processos de boas práticas de Manipulação.

Isso porque, adverte, o peixe cru pode ser contaminado pelos manipuladores que não obedecem as regras higiênico-sanitárias. “Além disso, deve-se obedecer a temperatura de armazenamento desses pescados crus, que requerem grande cuidado”, alerta.

A procedência do peixe também é algo a ser verificado. “As pessoas devem escolher restaurantes que sejam confiáveis, que garantam a qualidade de todos os produtos, principalmente os pescados crus”, diz.

Para quem entrar em uma casa de culinária oriental, antes de consumir é importante verificar se os manipuladores estão uniformizados, possuem área para a lavagem das mãos, se o peixe está refrigerado durante todo o expediente e se o prato é preparado no momento do pedido.

“Nesse caso, o peixe não ficando muito tempo exposto à temperatura ambiente. Além disso, os peixes devem ter boa aparência, não apresentar odor, nem textura alterada”, orienta Jaqueline.

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