No que diz respeito à gestão de empresas, mulheres e homens têm competido no mercado em páreo acirrado. Nos últimos dez anos, o número de empreendedoras que assumiram cargos de chefia no Brasil subiu 21,4%, de acordo com um levantamento elaborado pelo Sebrae em 2014.
Independência financeira, status, visão empreendedora e busca por novos espaços estão entre os principais motivos que tornaram o mercado mais competitivo. Elas são mais comprometidas e visionárias, e enxergam o todo com mais facilidade do que os homens, que estão habituados a trabalhar com uma visão mais focada e objetiva. Algumas até identificam o que é melhor para o grupo de forma mais humana e responsável.
Outro índice também interessante sobre a conquista das mulheres no mercado de trabalho é no segmento da construção civil, ramo historicamente dominado pelos homens. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a qualificação de mulheres para o canteiro de obras já é uma realidade em todas as regiões brasileiras.
É possível acompanhar de perto o aumento da presença das mulheres na construção civil, afinal, é uma realidade cada vez mais forte. A evolução acontece não só nas áreas de chefia ou administrativa, mas também no canteiro de obras. Uma clara demonstração de que o mundo está ficando menos machista e dando mais liberdade a nós.
O crescimento da mulher no mercado de trabalho se deve, sobretudo, a uma conquista pela igualdade de direitos que teve seu ponto culminante nos anos 60. As mulheres carregam em seu DNA características diferenciadas dos homens, que se acentuam em trabalhos que envolvam a capacidade de organização, a observação dos detalhes, a sensibilidade e a confiabilidade. Esses motivos as talharam para desempenhar papéis importantes e de liderança nas empresas.
Janine Brito