Voos suspensos
Empresas aéreas fogem da Venezuela, que afunda na crise
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Matheus Maderal
A Air France comunicou em seu site que, em decorrência da atual situação em Caracas, foi “forçada” a suspender voos de Paris para a capital Venezuelana de 30 de julho a 1º de agosto.
A companhia aérea francesa afirma, no entanto, que “medidas comerciais para os dias seguintes estão disponíveis”.
Na quarta-feira, a companhia aérea Avianca, uma das maiores da América Latina, comunicou que vai suspender voos de entrada e saída da Venezuela. A companhia colombiana citou preocupações de segurança e de operação, afirmando que a Venezuela precisa melhorar sua infraestrutura aeroportuária.
“Após mais de 60 anos de serviços contínuos na Venezuela, nós na Avianca lamentamos ter de tomar essa difícil decisão, mas nossa obrigação é garantir a segurança das operações”, disse o executivo-chefe da Avianca, Hernan Rincon, em um comunicado.
No domingo, a Venezuela realiza a eleição dos 454 membros da Assembleia Constituinte, lançada pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro para reescrever a Constituição do país.
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