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Empresas associam queima de ônibus a noticiário sobre o assunto

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A série de ataques a ônibus ocorridos desde o início do ano em São Paulo e região metropolitana vem sendo potencializada pela divulgação desses casos na mídia – sobretudo quando feito de forma “sensacionalista”.

A avaliação é de representantes das empresas de ônibus do transporte coletivo, que formalizaram ao Ministério Público (MP) um conjunto de propostas de prevenção a novos ataques que prevê o fim da veiculação dessas notícias a fim de não se estimularem novas ações criminosas.

No documento assinado no MP esta semana, representantes das empresas de ônibus chegaram a sugerir a “necessidade” de a Polícia Militar de São Paulo designar “um interlocutor da PM para manifestar-se junto a veículos da imprensa imediatamente após incêndio a ônibus, esclarecendo à população as medidas a serem adotadas”.

Ainda em relação à divulgação dos incêndios na mídia, as empresas propuseram “a realização de gestões junto a determinados programas de jornalismo para que procurem, na medida do possível, deixar de veicular notícias sensacionalistas envolvendo incêndio a ônibus”. A alegação do grupo composto de permissionárias e concessionárias é que “este tipo de comportamento jornalístico tem servido de estímulo para esses atos de vandalismo.”

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