Empresas são acusadas de fraudar licitações, cobrar mais caro pelos produtos e não entregar o prometido nos presídios. O negócio é bilionário e tem a participação da mesma empresa que é suspeita de superfaturar merenda nas escolas de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. A informação foi divulgada pelo RJTV nesta quarta-feira (26).
Uma mulher publicou em um jornal, com cinco dias de antecedência, quem venceria a licitação para entregar quentinhas nos presídios do Rio em forma de oração. A licitação foi dividida em lotes e cada frase cifrada da oração falsa corresponde a uma empresa vencedora.
A denúncia revela o nome de 11 das 15 empresas que venceram e o que estava no jornal bateu exatamente com o resultado divulgado depois pela secretaria de administração penitenciária. As empresas foram contratadas em 2009 e continuam entregando as quentinhas nos presídios até hoje para cerca de 40 mil detentos.