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Empresas seguram os novos investimentos por temer que crise econômica se aprofunde

Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra queda no percentual de empresas dispostas a investir mais no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao quarto trimestre do ano passado.

Para a Sondagem de Investimentos do primeiro trimestre do ano, o Ibre ouviu 669 empresas em todo o país. A pesquisa constatou que no primeiro trimestre de 2015 as empresas industrais, ao serem consultadas sobre a tendência de fazer investimentos produtivos, 27% afirmaram ter investido mais nos 12 meses anteriores. Para o quarto semestre do ano passado, a tendência ficou em 31%.

As empresas que admitiram menos investimentos nos últimos 12 meses, no primeiro trimestre aponta o índice de 29%. Em 2014, a pesquisa do quarto semestre foi 28%. Segundo o Ibre, pela segunda vez, a proporção de respostas desfavoráveis ficou acima das favoráveis na série iniciada no terceiro trimestre de 2012.

A Sondagem de Investimento do primeiro trimestre do ano também constatou piora na tendência de investimentos para os próximos 12 meses, com a desaceleração sugerida pelas respostas relativas ao passado recente.

Sobre as previsões de investimento, 27% das empresas preveem investir mais, enquanto 31% programam investir menos que nos 12 meses anteriores, representando uma retração de 4 pontos percentuais. Esta é a primeira vez que o saldo de respostas é negativo.

A constatação retrata a piora nas expectativas em relação aos investimentos produtivos. Na avaliação do Ibre, no quarto trimestre de 2014, os percentuais foram 30% para as empresas que pretendiam investir mais e 23% para as que pretendem investir menos.

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