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Entre 20 mil candidatos, MP quer 1 mil 800 fora. Faltam os paulistas

Até agora, 1 mil 850 candidaturas às eleições deste ano em todo o País foram contestadas pelo Ministério Público Eleitoral, que analisou 20 mil pedidos de registro. Está faltando uma análise dos candidatos de São Paulo. As ações de impugnação apontaram irregularidades que podem impedir as candidaturas após julgamento da Justiça Eleitoral.

Dentre os problemas verificados estão 367 casos relativos à Lei da Ficha Limpa, que torna inelegíveis os candidatos que tiveram suas contas de exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que tenha sido enquadrada como improbidade administrativa. Além disso, a legislação também barra os políticos que tenham sido condenados por órgãos colegiados do Judiciário. Os candidatos que tiveram as candidaturas impugnadas têm sete dias para contestar a impugnação.

Após as ações apresentadas pelo MP, a Justiça Eleitoral terá que julgar todos os registros, mesmo aqueles que não foram contestados, até o dia 21 de agosto. Assim, o judiciário poderá cancelar ou não uma candidatura. Ao todo, o país tem mais de 24 mil candidatos a presidente, governador, senador e deputado federal, estadual ou distrital.

Quem tiver o registro negado poderá ainda recorrer da decisão. Enquanto aguarda o julgamento do recurso, o candidato pode continuar a campanha e o nome será mantido na urna eletrônica. Se a decisão pelo indeferimento ocorrer após a eleição e a diplomação do candidato, o diploma será declarado nulo.

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