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Envelhecimento da população faz aumentar o número de mortes nos hospitais

Considerado um problema para o sistema de saúde do ponto de vista financeiro, o número de pessoas que morrem em hospitais no Brasil foi discutido na conferência de geriatria, promovida pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, na capital fluminense, que terminou neste domingo (6).

Com o envelhecimento da população, o alto número de mortes de brasileiros em hospitais tende a aumentar ainda mais, destacou o presidente da entidade, João Bastos. “No Brasil, 72% das mortes hoje no país são causadas por doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares e respiratórias, sendo que a população idosa é a mais acometida por doenças crônicas.”

O especialista lamentou a carência de serviços de cuidados paliativos prestados em ambiente familiar no Brasil. Cuidados Paliativos foram de nidos pela Organização Mundial de Saúde como abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida.

Ele explicou que, no sistema de saúde suplementar, os chamados serviços de home care existem para poucos com planos de saúde. “Precisamos avançar na capacitação de profissionais em atenção domiciliar e em cuidados paliativos, além de claro, além de profissionais que entendam da população idosa. Hoje somos 1.160 geriatras para 28 milhões de idosos”. Uma média de um geriatra para cada 20 mil idosos, conforme dados recentes do Conselho Federal de Medicina (CFM).

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