O número de revendedores, aqueles profissionais autônomos que vendem produtos de porta a porta, no Brasil está crescendo. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Venda Direta (Abevd), já são 4,4 milhões de pessoas, a maioria delas ligada ao setor de cosméticos. Entretanto, as oportunidades vão muito além de vender produtos de beleza e estética.
Para aquelas que são mais receptivas às novidades, atuar como revendedora de produtos eróticos pode ser uma ótima oportunidade É um nicho de mercado ainda pouco explorado, mas que está em crescimento. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), o crescimento do setor em 2014 foi de 8%, acumulando mais de 9,5 milhões de produtos vendidos, com faturamento de R$ 80 milhões por mês. A expansão do setor, segundo a entidade, acontece justamente devido ao aumento no número de vendas porta a porta.
“São mulheres de 20 a 45 anos que buscam independência financeira, em busca de uma educação e saúde melhor aos seus filho, qualidade de vida e realização pessoal”, afirmou o diretor comercial da Miess, e-commerce voltado para venda de produtos sensuais no atacado.
A venda direta e via comércio eletrônico tem crescido no Brasil aproveitando a pouca disposição do brasileiro em visitar sexshops. Uma pesquisa realizada por uma fabricante de preservativos revelou que somente 17% dos brasileiros, em 2013, compraram algum tipo de produto erótico. A avaliação é que existe um mercado enorme que ainda precisa ser explorado, pois as pessoas não têm o hábito de visitar sexshops, tampouco fazem compras através de lojas virtuais.
Romulo Correia revela ainda que a margem de lucro dos revendedores pode chegar a 150% e os principais produtos comercializados no atacado são lingeries e cosméticos sensuais , como anestésicos, excitantes e geis. Para se tornar revendedora, basta se cadastrar no site da Miess e adquirir os produtos para revenda por catálogo.