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Errar é humano, mesmo que Hitler tenha amado seu cão

Publicado

Autor/Imagem:
Claudio Carvalho

Tendo a ficar um pouco irritado com textos sentimentalóides comparando as virtudes do convívio com gatos e cães em detrimento do convívio com os seres humanos, esses desgraçados. Sempre acho essa coisa excessiva de amor aos animais meio fascistóide.

Francamente, caro e cara, leitor ou leitora hipócrita, meus irmãos, meus iguais, vocês têm consciência que animais são mais fáceis de controlar e subjugar, né? Chegaram a pensar que o problema talvez seja seu ou do sistema econômico em que vivemos e não de um genérico, de resto inexistente, ser humano?

Tenho quatro gatos, amo-os, mas, a vida e a dignidade de qualquer mendigo vale mais. Não gosto dessas comparações. São paralisantes. De maneira semelhante não gosto dessas acusações genéricas do “ser humano” pela destruição do meio ambiente.

Vocês acham mesmo que o meu banho prolongado pode ser comparado, em termos de destruição, ao agronegócio? Falsas declarações de boas intenções podem esconder maldades inimagináveis. Consta que Hitler amava o seu pastor alemão.

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