Ela é da Urca – para quem não conhece o Rio, ali, na Baía da Guanabara. Seu nome, Pilar Domingo. A poeta, contista, cronista e romancista costuma dizer que quem escreve tem um passaporte para abrir a mente e deixar fluir toda a imaginação. E olha que ela vem fazendo isso desde os 13 anos (o que, convenhamos, não é lá tanto tempo).
Leia a seguir a entrevista que Pilar concedeu a Notibras, por e-mail:
Fale um pouco sobre você, seu nome (se quiser, pode falar apenas o artístico), onde nasceu, onde mora, sobre sua trajetória como escritor.
Me chamo Pilar Domingo, sou carioca da Urca, da Baía da Guanabara, me expresso pela arte, e a escrita sempre foi uma manifestação direta das sensações.
Como a escrita surgiu na sua vida?
A escrita surgiu quando eu tinha 13 anos, no caderno do colégio que transformei o símbolo num sol e num barco, daí dei o nome de Ventura, e iniciei uma navegação.
De onde vem a inspiração para a construção dos seus textos?
A inspiração é a vida, o sentimento, a vontade, a frustração.
Quais são os seus livros favoritos?
Adoro Cem Anos de Solidão os livros de García Márquez, Jorge Amado, Graciliano Ramos, o Evangelho segundo Jesus Cristo e os demais livros de José Saramago.
O que é mais importante no seu processo de escrita? A inspiração ou a concentração? Precisa esperar pela inspiração chegar ou a escrita é um hábito constante?
Quando a escrita tem um tema determinado, então me exige mais concentração. Quando a escrita é livre, vou mais pelo ritmo e pela sensação.
Qual é o tema mais presente nos seus escritos? E por que você escolheu esse assunto?
A temática acredito que vai pelo sentimento humano e pelas forças do universo.
Para você, qual é o objetivo da literatura?
A Literatura é um passaporte para navegar pelos sonhos e sensações.
Você está trabalhando em algum projeto neste momento?
Sim, um desejo que vai ganhando forma de Livro Arte.
Quais livros formaram quem você é hoje? O José Seabra sempre cita Camilo Castelo Branco como seu escritor predileto, o Daniel Marchi tem fascinação pelo Augusto Frederico Schmidt, e o Eduardo Martínez aponta Machado de Assis como a sua maior referência literária. Você também deve ter as suas preferências. Quem são? E há algum ou alguns escritores e poetas contemporâneos que você queira citar?
Gosto muito dos poetas escritores que frequentam a Casa Benet Domingo, o Luiz Turiba, Renato Alvarenga, Lilibeth Carvalho, David Coehn, Silvia Prado Dos Anjos, Cláudio Carvalho, Stainer Alencar.