Circula nas redes sociais um artigo que agride covardemente, sem justificativa e fora de contexto, as Forças Armadas, um dos mais sólidos pilares de qualquer governo que esteja eventualmente conduzindo os destinos da Nação, conforme determina a Constituição Federal, independentemente de sua ideologia, como demonstrado cabalmente durante os governos social/comunistas de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Basta lembrar que o Presidente Fernando Henrique, para livrar-se da presença incômoda e restritiva dos ministros militares, bem como reduzir seu status junto às decisões governamentais do setor, empurrou goela abaixo o Ministério da Defesa, um importante órgão de integração e otimização das Missões das Forças, ao qual dediquei dois anos da minha experiência profissional. No entanto, não foram realizados com a necessária profundidade os estudos de adequabilidade para implantação naquele momento.
A prova cabal de que seu objetivo principal não tinha como meta a melhoria do desempenho das Forças Armada foi a iniciativa de mobiliá-lo, salvo raras exceções, com ministros que nada entendiam de emprego militar, tendo como fator comum apenas a ideologia comunista.
Sua real intenção era tentar desvirtuar e cooptar es Forças Armadas, a exemplo do que ocorreu na Venezuela, o que logicamente não surtiu efeito, como atesta a observação constante do documento de autocrítica do Partido dos Trabalhadores, segundo a qual essa teria sido a principal causa do seu fracasso.
Somente um pasquim (folheto calunioso) decadente e desesperado, atingido mortalmente pela abstinência dos recursos provenientes das benesses governamentais e das fraudes fiscais e comerciais que o sustentavam, e sem qualquer compromisso editorial com a verdade e com os valores atribuídos pela sociedade às Instituições nacionais, poderia endossar em suas páginas aquele festival de asneiras do mais baixo nível ético e literário, apenas para desferir ofensas gratuitas e descabidas à AMAN, uma das Organizações de Ensino mais conceituadas do País, reconhecida nacional e internacionalmente, e que forja o caráter daqueles que irão dirigir os destinos da Força Terrestre e, em importantes momentos da história, do próprio País.
Sua arma foi um “jornalista” sem escrúpulos e sem nome, economista frustrado, o “famoso” Pedro Fernando Nery, discípulo de Paulo Freire, que escolheu como alvo preferencial o Exército Brasileiro, ofendendo sua mais nobre e vital Organização: a Academia Militar das Agulhas Negras.
Alcunhando jocosamente os ali formados como “amaníacos”, desferiu muitas outras ofensas vulgares, falsas e inconcebíveis, que atingem, diretamente ou indiretamente, os militares das três Forças.
O autor dá a impressão de ter sido reprovado no concurso para o Exército, ao afirmar que “não é fácil passar na AMAN, mas Bolsonaro passou”.
A falta de ética e a precária educação o levaram a desdenhar da nobre carreira jurídica, dizendo que “a AMAN deve destruir mais capital humano que uma faculdade de direito”.
Em sua maior afronta, declara:
“O Brasil descobriu que tem oficiais muito ruins. Na reconstrução, precisaremos debater o que fazer com essas escolas ‘deformação’”.
De passagem, ofendeu inclusive ministros civis, que afirma terem sido alunos da AMAN, qualificando um de “machista” e outro de “bajulador”.
Contrastando com o padrão praticado nas escolas militares, onde imperam o código de honra, as provas sem fiscalização e os escaninhos abertos, o autor desse verdadeiro festival de disparates e estupidez estudou num dos maiores antros da depravação (não declinarei o nome em respeito à Instituição), documentado em vídeos repugnantes filmados em suas instalações, exibindo seções de sexo de toda natureza, uso de drogas e depredação do patrimônio, praticados ao longo dos últimos anos, sob o olhar de cumplicidade, de Presidentes da República e Ministros da Educação do antigo stablischment, que “plantaram” no sistema de ensino reitores, professores e alunos, com o objetivo de perpetuar seus projetos de poder e corrupção.
Em sua peça dantesca, que não resistiria a uma avaliação no “Mobral”, demonstrou sua total ignorância da realidade da caserna ao tentar menosprezar a capacidade de gestão dos militares egressos das academias militares.
Para avaliar esse quesito, basta observar os resultados alcançados anualmente pelas Forças Armadas que, apesar dos curtos orçamentos e dos contingenciamentos sofridos, extrapola em muito suas atribuições operacionais, atuando com eficiência e baixo custo em operações de Garantia da Lei e da Ordem; tragédias naturais; catástrofes provocadas pelos vícios do sistema; construções de estradas e infraestruturas logísticas; enviando a saúde onde o governo não consegue atender à população, especialmente na Amazônia; representando o País em Missões de Paz da ONU e em muitas outras atividades de interesse público.
Para citar apenas um exemplo atual e insofismável, recorro ao desempenho memorável que vem sendo obtido na infraestrutura pelo ministro-capitão Tarcísio Gomes de Freitas, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras e pelo Instituto Militar de Engenharia.
Tão baixa e grosseira é a agressão, que nem mereceria uma resposta institucional.
Por isso, valho-me dos 42 anos de serviço ativo e dos 60 anos de dedicação direta ou indireta a essa verdadeira religião que abracei, para desempenhar o papel de guardião do nome e da honra das Forças Armadas e responder, na mesma moeda, a esse ultraje que procura denegrir a imagem construída perante a sociedade ao longo de toda uma história.