Quem embarca em comitiva presidencial, sentando defronte à poltrona do Número 1, não significa que vai ficar com a cadeira de Flávio Dino no Ministério da Justiça. É o caso de Ricardo Lewandowski, na última viagem ao Oriente Médio. Especularam – e erraram ao quadrado – que o ex-ministro iria para a Justiça. Como Lula tem a prerrogativa de escolher seus ministros, ele está quase chegando ao nome. É alguém que tenha a firmeza de um carvalho e a estatura de um ex-imperador romano. Quanto a segurança pública, o presidente pode até abrir mão e matar dois coelhos com uma cajadada. Desmembra a pasta e entrega o abacaxi para o Centrão descascar.