Rachel Gamarski e Igor Gadelha
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, chegou ao plenário do Senado Federal para abrir a sessão que irá votar o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff.
No sexto e último dia de sessão, Lewandowski fará um resumo do processo, explicando as acusações e a defesa de Dilma Rousseff. Segundo o rito definido pelo presidente do Supremo, dois senadores encaminharão contra o impeachment e outros dois farão uma fala a favor.
Por fim, os 81 integrantes da Casa vão votar de forma decisiva o impedimento da presidente e decidir se a petista merece ser condenada à cassação de seu mandato por crime de responsabilidade.
Os 54 votos necessários para afastar Dilma já são dados como certos pelo governo do presidente em exercício, Michel Temer.
O Placar do Impeachment, feito pelo Grupo Estado, mostra que 55 senadores já anunciaram que vão votar pelo afastamento. Se Dilma for condenada, Temer assume efetivamente o País até o final de 2018.
Na sessão de terça-feira, 30, dos 63 senadores que discursaram, 43 se declararam favoráveis ao impeachment da presidente afastada. Embora não tenha havido nos pronunciamentos um mínimo 54 apoios para condenar Dilma por crime de responsabilidade, proporcionalmente houve manifestações entre os senadores para considerá-la culpada.