Bartô Granja, Edição
Os Estados Unidos estão prontos para lkançar um ataque preventivo contra a Coreia do Norte. Para isso, segundo informações procedentes de Washington, nasta que o regime de Kim Jong-un faça mais um teste nuclear. Há indícios de que aquele País comunista estaria prestes a testar seu mais moderno artefato neste fim de semana.
A China – velha aliada dos coreanos – e a Rússia – que tem apostado numk enfrentamento com os americanos – advertiram os norte-amerianos que não aceitarão provocações naquela região. Indiferente às advertências, o presidente Donald Trump mandou para a Penincula da Coreia seus naviuos de guerra armados com mísseis Tomahawk, e bombardeiros preparados para agir.
Há alguns dias, já tinha sido noticiado pela Administração americana o desvio do porta-aviões USS Carl Vinson, em rota para a Austrália, para a península coreana, o que provocou uma reacção enérgica por parte da Coreia do Norte. Quinta-feira, a sua posição foi reforçada em comunicado. O regime de Pyongyang ameaçou um “ataque de retaliação sem piedade”, caso os EUA levem a cabo qualquer acção militar, acusando o país liderado por Donald Trump de “ameaçar seriamente a paz e segurança e conduzir à iminência de uma guerra nuclear”.
O país que, de imediato, mais sofreria com o início das hostilidades, a Coreia do Sul, afirmou nesta quinta-feira, através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Yun Byung-se, ter a garantia por parte dos Estados Unidos de que nenhuma ação será tomada sem consulta e aprovação sul-coreana.
A tensão está em crescendo desde o encontro, na última semana, entre os presidentes norte-americano, Donald Trump, e chinês, Xi Jinping. Depois do encontro, Trump manifestou confiança na capacidade da China em “lidar” com a Coreia do Norte na questão nuclear. Ao mesmo tempo, numa mensagem no Twitter, reafirmou que, em caso de insucesso das iniciativas chinesas, os EUA e os seus aliados saberão o que fazer.
O governo chinês enviou à Coreia da Norte os seus principais diplomatas e especialistas ligados às negociações com o país sobre o seu arsenal nuclear, de forma a sensibilizar o regime da gravidade da situação, além de ter ameaçado com a imposição de sanções inéditas.
Nesta sexta-feira, o ministro dos negócios estrangeiros chinês Wang Yi pediu cautela quanto à tensão criada em torno da Coreia do Norte: “Pedimos que se abstenham de provocar e ameaçar um ao outro, seja por palavras ou ações, para que esta situação não chegue a um ponto irreversível e indomável”.
A Coreia do Norte acusou Donald Trump de “causar distúrbios” com os seus tweets “agressivos”. Em declarações à Associated Press, o vice-ministro dos negócios estrangeiros norte-coreano, Han Song Ryol, disse que o presidente norte-americano estava se gtornando cada vez mais cruel e agressivo do que os anteriores presidentes.
Ryol sublinhou ainda que a Coreia do Norte esta pronta para defender-se: “Temos uma força nuclear poderosa nas nossas mãos e é certeza que não vamos manter os braços cruzados perante um ataque preventivo dos Estados Unidos”.
Por sua vez, num comunicado enviado à imprensa, o Governo russo manifestou-se “seriamente preocupado” com os indícios de que os EUA estão preparando uma ação militar unilateral na península coreana.
A aproximação do 105.º aniversário do nascimento do fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung, avô do atual presidente, que se celebrará neste sábado, faz aumentar as preocupações, dado que tais efemérides têm sido usadas pelo regime de Pyongyang para demonstrações de força. A realização daquele que seria o seu sexto ensaio nuclear inclui-se certamente nesse tipo de manifestações.