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Nada se cria...

Estrelas do pop apostam em levar o gênero às alturas

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Autor/Imagem:
João Paulo Carvalho

Quando El Anillo, a nova música de trabalho da cantora norte-americana Jennifer Lopez foi divulgada em abril deste ano, não demorou muito tempo para que as primeiras comparações com o funk brasileiro surgissem. As batidas frenéticas, o rebolado em abundância, tudo ali remetia ao ritmo tupiniquim.

A ousadia de J.Lo deu resultado e o videoclipe da música ultrapassou a marca de 200 milhões de visualizações no YouTube. Um ano antes, em 2017, a influência do funk carioca foi tão grande que chegou até Israel. A dupla israelense Static & Ben-EL Tavori lançou a canção Tudo de Bom. O hit alcançou o topo das paradas de sucesso de Tel-Aviv, capital de Israel. Além das batidas inconfundíveis, havia algumas palavras aleatórias em português: cachaça, caipirinha, gatinha, favela e batuque.

Além dos dois exemplos citados acima, produtores renomados da cena internacional também estão apostando no funk. Vai Malandra, música mais ouvida no Spotify, segundo dados do serviço de streaming, é uma parceria de Anitta, MC Zaac, Tropkillaz, DJ Yuri Martins e o rapper norte-americano Maejor. Maejor, inclusive, colaborou com MC Livinho na faixa Rebeca (que também conta com MC Gerex).

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