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Estudante picado por naja já está em casa

O estudante picado por uma cobra naja na semana passada no Distrito Federal teve alta nesta segunda (13). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso, uma vez que ele não tinha permissão para criar o animal e a serpente não poderia ser mantida em um domicílio por um cidadão de forma domesticada.

O animal foi encaminhado ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recurso Naturais Renováveis (Ibama), que o repassou ao Zoológico de Brasília. Questionada, a Polícia Civil do Distrito Federal respondeu que não poderia dar detalhes acerca da investigação. A expectativa é de que o estudante preste depoimento após a sua liberação do hospital.

Pedro Henrique Lehmkul foi picado pela naja na última terça-feira (7) e foi internado logo após o episódio em um hospital privado na Região Administrativa do Gama, a 30 quilômetros do centro de Brasília.

O quadro do rapaz evoluiu para estado grave e ele chegou a ser colocado em coma induzido. A assessoria do hospital não deu detalhes nem divulgou boletim médico sobre o caso. A situação de saúde foi mantida sob sigilo a partir de um pedido da família.

A cobra foi encontrada em uma caixa na região central de Brasília pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA). O animal, que estava em boas condições, foi encaminhado para o Ibama, que o repassou para o Zoológico de Brasília.

Novas descobertas
Na quinta-feira (9), o Batalhão de Polícia Militar Ambiental encontrou, em uma área rural de Planaltina, que fica a cerca de 40 quilômetros de Brasília, mais 16 serpentes escondidas em caixas. Segundo a corporação, a descoberta tem relação com a naja encontrada anteriormente.

A operação foi motivada por uma denúncia anônima. O dono da chácara onde as serpentes foram encontradas informou que não sabe como os animais foram parar ali. As serpentes também serão encaminhados ao Ibama.

Na sexta-feira, a Polícia Civil descobriu outras sete serpentes. A ação foi decorrente da operação Squamata, que visou combater crimes contra a fauna e manutenção ilegal de répteis. Os animais foram encontrados em uma outra chácara, na Região Administrativa de Samambaia.

A PCDF divulgou apenas que continua as investigações de indícios de tráfico internacional de animais. Isso porque tanto no caso da naja como de outras espécies, os animais eram oriundos de ecossistemas de fora do país.

No sábado (11), foi encontrada uma outra cobra do estudante Pedro Henrique Lehmkul em um apartamento na Região Administrativa do Guará, a 15 quilômetros do centro de Brasília.

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