Um estudo realizado pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, com profissionais da Universidade de São Paulo (USP), estima que a poluição atmosférica vai matar até 256 mil pessoas nos próximos 16 anos no Estado de São Paulo.
Segundo o estudo, nesse período a concentração de material particulado no ar ainda provocará a internação de 1 milhão de pessoas e um gasto público estimado em R$ 1,5 bilhão. Cerca de 25% das mortes – 59 mil – ocorrerão na capital paulista.
No atual cenário, segundo o estudo, a poluição vai matar até seis vezes mais do que a Aids e três vezes mais do que acidentes de trânsito e câncer de mamas.
Entre as causas mais prováveis de mortes provocadas pela poluição, o câncer poderá ser responsável por quase 30 mil casos até 2030 em toda a cidade de São Paulo. Bronquite, Asmas e outras doenças respiratórias agravadas pela poluição podem representar outras 93 mil mortes.