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Estudos prometem saída para devolver massa óssea

Fábio de Castro

Utilizando um modelo de camundongos desenvolvido para estudar efeitos da menopausa, um grupo internacional de cientistas conseguiu selecionar um anticorpo que aumenta a massa óssea e reduz a gordura corporal dos animais.

De acordo com os cientistas, ainda será preciso fazer mais estudos para saber se é possível produzir um anticorpo análogo em humanos. Mas, em tese, o estudo abre caminho para desenvolver uma droga para prevenir a osteoporose e o ganho de peso pós-menopausa – e também para tratar a obesidade em geral.

A pesquisa foi realizada por um grupo de cientistas de Estados Unidos, Holanda, China e Reino Unido. Os resultados foram publicados na revista Nature. Segundo o estudo, uma terapia com esse tipo de anticorpo, também teria potencial para reduzir os efeitos da síndrome metabólica – que inclui pressão alta e colesterol -, de diabete e doenças cardiovasculares, além de deter a síndrome do ovário policístico.

De acordo com o líder do estudo, Mone Zaidi, o anticorpo age contra o hormônio folículo-estimulante (FSH, na sigla em inglês), que, durante a menopausa, é produzido em altas taxas pela glândula pituitária.

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