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Ah, vá...

Eu, tu, nós.. enfim, estamos todos literalmente sós

Publicado

Autor/Imagem:
Gilberto Motta - Texto e Imagem

O princípio da politicalha do “nós ou eles”.

O Eu fundamenta tudo pelo fato de que é o Eu que pensa.

E pensando dá sentido a todas as ligações aberrativas que estão na base da coisa ilógica.

O Eu é condição de si mesmo; ele compõe a si mesmo.

O Eu é da forma que ele se fez a si mesmo.

É a autocriação.

O Eu gera o ser/coisa e as pós-verdades aberrativas.

Tudo são narrativas.

Não é a ação que vem dele mas, ao contrário, é o agir do Eu que define as o que ficará dos fatos.

O Ser é o resultado do articular e menos do agir.

Mas quem age inicialmente é o Eu.

Moto-perpétuo, morte cíclica onde tudo retorna ao começo.

O Eu é algo ativo e sem restrições e não algo passivo e restrito ou dependente.

O Eu é o princípio absoluto do qual derivam todas as outras coisas e ações.

O Eu não é o Outro: é fundamentalmente o Eu.

O Eu não pode ficar isolado no mundo.

Ele precisa de um contraponto, de uma antítese.

E como ele se pôs, acaba criando um Não-Eu para se contrapor à sua posição.

O conflito.

O Eu e o Não-Eu são ações do Eu.

O Não-Eu é uma necessidade para que o Eu possa se identificar como tal.

O confronto.

O Não-Eu não está fora do Eu, ele faz parte do Eu.

Pois nada pode ser pensado fora do Eu.

Fraternos opostos, fraturas expostas.

A bipolaridade fundamentalista.

Radicais às avessas.

Muito além do breu da caverna.

No angu-geleia geral brasileira, é mais fácil um elefante sair voando do Congresso Nacional.

E la nave do “Eu, Tu: Nós!”, vá…

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