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Evangélicos rejeitam Thaís e querem Vevé contra Délio

Domingo é dia orar na casa do Senhor, para grande parte dos evangélicos. Mas é também dia de falar de política. Foi o que aconteceu com um administrador de uma RA do Distrito Federal, advogado e evangélico, que chegou mais cedo à Assembleia de Deus neste ensolarado 18 de julho para trocar figurinhas sobre a sucessão na OAB de Brasília. A um grupo de interlocutores, ele jurou de pés juntos (coisa rara no meio) que já havia fechado apoio a Everardo Vevé Gueiros, enfatizando que a composição com Thaís Riedel, sem consultar as bases, não pegou bem. A rodinha foi formada do lado de fora do templo. E o administrador expôs suas razões, observando que Thaís levanta as bandeiras do feminismo e é ligada a sindicatos vinculados à CUT. Um eventual apoio da Assembleia, portanto, enfatizou, não surtiria efeitos políticos desejáveis, porque essas pautas se chocam com o que se prega na igreja, como o combate ao aborto e ao movimento LGBTTQ+. A solução, na opinião dessa influente liderança, seria colocar Vevé novamente na dianteira da chapa apoiada por Ibaneis Rocha, como única alternativa capaz de derrotar Délio Lins e Silva Júnior, que tenta a reeleição.

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