Exame de DNA indica adulto no estupro de moças menores no PI
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emExames de DNA comprovaram a presença de material genético de três dos cinco acusados de participação no estupro coletivo em Castelo do Piauí, região norte do Piauí, ocorrido no dia 27 de maio. Segundo a polícia, foram detectadas as presenças de sêmen e de sangue de dois adolescentes e de Adão José da Silva Sousa, 40, nas provas enviadas para análise no Recife.
A informação foi confirmada, nesta quarta-feira (24), pelo delegado que investiga o caso, Laércio Evangelista. Ele e outras 18 pessoas prestaram depoimento ao juiz Leonardo Brasileiro e ao promotor de Justiça Cesário de Oliveira no fórum de Castelo do Piauí para ajudar a esclarecer o crime.
As garotas atacadas pelo grupo têm idades entre 15 e 17 anos e subiam o Morro do Garrote quando foram dominadas, amarradas em árvores e espancadas, levando pontapés, pedradas e pauladas. Depois, enquanto estavam desacordadas, foram estupradas, arrastadas e jogadas de cima de um penhasco da altura de um prédio de três andares.
Apesar de confirmar a presença de material genético de apenas três dos cinco acusados no exame de DNA forense, a polícia informou que outras provas periciais comprovam que os cinco participaram do estupro coletivo e do espancamento nas garotas.
Foram realizados exames periciais em vestuários das vítimas e dos acusados e em objetos encontrados no local do crime, além de exames sexológicos.
“Pela análise de todo o conjunto pericial não há dúvida de que os cinco cometeram toda a sessão de horror com as meninas. O resultado dos exames de DNA, que deixou dois adolescentes de fora, não significa que eles não tenham participado do estupro. O que pode ter ocorrido é os dois adolescentes não terem deixado material genético ou ainda que esse material, por ter sido em pouca quantidade, tenha se perdido devido ao tempo quando a coleta foi feita”, disse o delegado.