A noite desta sexta-feira em Paris deixará marcas para sempre naqueles que presenciaram as horas de terror pelas ruas da cidade. No Stade de France, a seleção nacional vencia o amistoso contra a Alemanha por 2 a 0 enquanto os ataques aconteciam por toda a capital do país.
Ainda durante a partida, explosões foram ouvidas nas cercanias do estádio, no que foram confirmados, posteriormente, ataques suicidas. Ao fim da partida, os torcedores, amedrontados, invadiram o gramado e só foram embora horas depois, quando receberam garantia de segurança. Até as delegações de ambas as seleções foram pegas de surpresa e tiveram que esperar nos corredores para os vestiários.
Todo esse clima fez com que a partida ficasse em segundo plano, como explicou o técnico alemão Joachim Löw, ainda muito abalado com a situação. “Nós estamos todos tremendo e chocados. Para mim, pessoalmente, o jogo e o esporte perderam importância. Estamos perdidos. Nós não sabemos o que fazer”, declarou.
Se dentro de campo o clima era de medo, fora do estádio o terror tomou conta de Paris. Ao menos seis pontos da cidade foram cenário de tiroteios. Mas o pior cenário aconteceu na casa de espetáculos Bataclan, onde centenas de pessoas foram feitas de reféns e pelo menos 118 delas foram assassinadas.
A polícia francesa e o governo do país ainda busca explicações para o ocorrido. Com o fim das horas de ataques por toda a cidade, as primeiras informações davam conta de que cerca de 140 pessoas foram mortas.