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Boa ação

Fábrica Social doa hortaliças para creches da Estrutural

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Samira Pádua

Com o encerramento do módulo de habilidades específicas, do curso de produção e cultivo de alimentos saudáveis da Fábrica Social, 800 maços de hortaliças foram doados a cinco instituições que, juntas, atendem a cerca de 700 crianças na Estrutural. Os alimentos seguiram nesta sexta-feira (10) para quatro creches — Alecrim, Renascer, Viver e São José Operário — e o projeto Bombeiro Mirim, na região.

A colheita foi feita na manhã, e as folhagens, colocadas em caixas de plástico com os nomes das entidades. Ajudaram no processo alunos como Margarida Teixeira, de 63 anos. “Já fui de orfanato. Fico alegre em doar, ajudar as pessoas e aprender também”, contou a diarista enquanto colhia as verduras com sorriso no rosto.

A diretora da creche Renascer, Vera Lúcia Vidal, destacou o valor da doação para a entidade, que atende a 95 crianças. “É de suma importância esse alimento, principalmente como ele foi plantado e como está sendo colhido, porque a gente vê a integridade realmente desse projeto”.

Ao conversar com os alunos, momentos antes da colheita, o secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, os parabenizou pela conclusão do ciclo e pontuou que programas como o Prospera e o Qualifica mais Brasília podem ajudá-los a empreender.

Subsecretário de Integração das Ações Sociais, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Célio Silva explicou que o conceito de sustentabilidade está presente na produção. “A energia que alimenta a nossa bomba para as estufas é solar e renovável, obtida através de painéis fotovoltaicos”, disse. A água utilizada no processo é de reuso.

Célio ressaltou a integração entre os alunos da Fábrica Social. Os aprendizes de construção civil, por exemplo, fizeram as estruturas para permitir a instalação das placas fotovoltaicas. Os de instalação e manutenção de equipamentos fizeram o modelo de geração de energia renovável, que ajudou na produção dos alimentos.

O curso teve início em 7 de novembro e vai até 31 de maio. Em 144 horas/aula, 50 alunos da primeira turma construíram duas estufas, nas quais foram plantados 700 pés de alface e 100 de agrião, além de outros alimentos, como tomate e pimentão — estes, ainda em desenvolvimento.

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