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Fábrica Social forma primeiras turmas de energia solar

Mariana Damaceno

A Fábrica Social formou as duas primeiras turmas de instalação e manutenção de placas fotovoltaicas. Nesta sexta-feira (17), os 50 alunos que participaram da capacitação receberam o certificado de conclusão do curso.

Afonso Cunha, de 50 anos, foi um dos estudantes que procuraram a capacitação. Ele e os colegas decidiram abrir uma cooperativa de produção de energia solar, para aplicar o que aprenderam durante seis meses de aulas.

Batizada de Coopersolar, a entidade já tem sede, na Estrutural. “Estamos a todo o vapor. É uma área que está começando em Brasília e acho que será um sucesso”, revelou.

Foram 200 horas-aula para que aprendessem habilidades específicas, nas quais foram ensinadas noções sobre o sistema fotovoltaico de geração energética. Outras 260 horas-aula ficaram destinadas a habilidades básicas e de gestão, com inclusão digital e conceito de metrologia, cooperativismo e empreendedorismo, por exemplo.

Já há outra turma pronta para a capacitação, e em maio a Fábrica Social abrirá inscrições para a formação de uma nova. Os alunos certificados hoje ainda farão um novo curso, a partir do meio do ano, especificamente sobre eletricidade predial.

“Fomos pioneiros na América Latina ao oferecer capacitação sobre esse tema e conseguimos que o Ministério do Trabalho reconhecesse essa posição na Classificação Brasileiro de Ocupações”, comemorou Célio Silva, subsecretário de Integração das Ações Sociais, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

Segundo o secretário do Meio Ambiente, André Lima, o curso foi idealizado por meio de parceria entre a sua pasta e a do Trabalho. “Estamos integrando sustentabilidade ambiental com criação de emprego”, enfatizou.

Lima afirmou ainda que já está em andamento a construção de propostas que acelerem o desenvolvimento do setor no DF. A ideia é apresentar o conteúdo ao governador Rodrigo Rollemberg.

O secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gutemberg Gomes, disse que a pasta trabalha para mudar a lei que rege a Fábrica Social, de modo a dinamizar o trabalho do órgão. A intenção é que existam polos em outras regiões administrativas.

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