Se as eleições fossem hoje, o pré-candidato Jofran Frejat (PR), seria eleito governador do Distrito Federal. Até os mais ferrenhos adversários admitem isso. Mas, como ainda tem muito tempo até a abertura das urnas, a ordem é bombardear a candidatura para que um outro nome ganhe fôlego e fique com a cadeira de Rodrigo Rollemberg.
A estratégia de combater Frejat conta com um exército de opositores que se escondem por trás das máscaras das fakes news. Mas os últimos disparos, embora tenham passado perto, não acertaram o alvo.
E sem poder atacar Frejat – um nome probo, apesar de apoiado por gente não tão proba assim -, tentam atingir outros aliados tão fichas limpas como o próprio candidato.
O último ataque foi desferido na segunda-feira, 2, dia em que os partidos envolvidos com a candidatura do PR deveriam definir um nome para ocupar o cargo de vice-governador da chapa. Sobraram estilhaços para o deputado distrital Wellington Luiz (MDB), apontado como ficha-suja, por suposta condenação por improbidade administrativa.
Jogaram lama no nome do deputado, uma prática comum em período eleitoral. Wellington Luiz leu a notícia e ouviu os comentários sem se perturbar. Até porque, ele não é, não foi e dificilmente será condenado na ação que corre na Justiça. Tanto, que a ação, por não ter fundamento, está esquecida no tempo e tende a ser arquivada, sustenta.
Em conversa com Notibras, ao amanhecer desta terça, 3, Wellington Luiz negou que esteja pleiteando, em nome do MDB, ser o segundo em comando num eventual governo de Frejat. A maior preocupação dele hoje é buscar a reeleição para a Câmara Legislativa, onde, segundo ele, tem uma atuação enaltecida pela sociedade.
Mas, como político, diz, “é um soldado do partido e enfrentará os desafios que lhe forem confiados”. No caso, aceitar ser candidato a vice na chapa de Frejat. A coligação, prevê Wellington Luiz, sairá vitoriosa das urnas em outubro próximo. E até lá, apesar dos ataques nocivos, nada será capaz de desestruturar a aliança.
– Frejat já provou que tem o melhor perfil, de todas as pré-candidaturas postas, para ser o próximo governador. A aliança é forte, tem nomes respeitados (Paulo Octávio e Alberto Fraga, por exemplo, que devem ter confirmadas suas candidaturas ao Senado) e não são notícias falsas que abalarão o melhor projeto para Brasília, garantiu.