Notibras

Falência da saúde impede cirurgias cardíacas

Franci Moraes

O médico cirurgião Paulo Paniago afirmou à CPI da Saúde da Câmara Legislativa que há oito meses não é possível realizar cirurgias cardíacas no Hospital de Base por falta de material mínimo para os procedimentos. O depoimento do médico à CPI aconteceu nesta quarta-feira (9) no plenário.

Paniago, que trabalha desde 1988 na área de cirurgia cardiovascular, lembra que o Hospital de Base é o único hospital público do DF que realizava cirurgias cardíacas. Segundo o médico, a demanda gira em torno de quatro a cinco cirurgias por semana.

O cirurgião relatou ainda que mesmo os pacientes cardíacos que chegam ao HB em estado grave precisam ser encaminhados ao Instituto do Coração porque o HB não tem condições sequer de realizar cirurgias cardíacas de emergência. Faltam insumos básicos, como reagentes e fios cirúrgicos; até mesmo exames de cateterismo não têm sido realizados, narrou. “Chegamos ao fundo do poço”, considerou Paniago, ao solicitar visita da CPI a fim de averiguar as condições do hospital.

Autogestão – O presidente da CPI, deputado Wellington Luiz (PMDB), disse que esteve no Hospital de Base e realmente constatou que as condições são “caóticas” e faltam insumos que custam apenas R$ 0,30. Paniago afirmou que o grande problema do HB é a má gestão. “O ideal seria que cada hospital fizesse sua autogestão”, opinou. Para ele, este é o melhor modelo, pois permite fazer constantes levantamentos, controlar os gastos de material, enxugar custos e adequar a demanda ao atendimento.

O deputado Lira (PHS) defendeu o modelo de adoção de Organizações Sociais (OS) na área de saúde, ao argumentar que visitou hospitais em São Paulo que adotam o modelo e prestam bom atendimento a custo reduzido. Disse ainda que o mesmo não ocorre no Rio de Janeiro, porque o governo estadual deixou de fazer os repasses às OS.

O médico cirurgião Paulo Paniago afirmou à CPI da Saúde da Câmara Legislativa que há oito meses não é possível realizar cirurgias cardíacas no Hospital de Base por falta de material mínimo para os procedimentos. O depoimento do médico à CPI aconteceu nesta quarta-feira (9) no plenário.

Paniago, que trabalha desde 1988 na área de cirurgia cardiovascular, lembra que o Hospital de Base é o único hospital público do DF que realizava cirurgias cardíacas. Segundo o médico, a demanda gira em torno de quatro a cinco cirurgias por semana.

O cirurgião relatou ainda que mesmo os pacientes cardíacos que chegam ao HB em estado grave precisam ser encaminhados ao Instituto do Coração porque o HB não tem condições sequer de realizar cirurgias cardíacas de emergência. Faltam insumos básicos, como reagentes e fios cirúrgicos; até mesmo exames de cateterismo não têm sido realizados, narrou. “Chegamos ao fundo do poço”, considerou Paniago, ao solicitar visita da CPI a fim de averiguar as condições do hospital.

Autogestão – O presidente da CPI, deputado Wellington Luiz (PMDB), disse que esteve no Hospital de Base e realmente constatou que as condições são “caóticas” e faltam insumos que custam apenas R$ 0,30. Paniago afirmou que o grande problema do HB é a má gestão. “O ideal seria que cada hospital fizesse sua autogestão”, opinou. Para ele, este é o melhor modelo, pois permite fazer constantes levantamentos, controlar os gastos de material, enxugar custos e adequar a demanda ao atendimento.

O deputado Lira (PHS) defendeu o modelo de adoção de Organizações Sociais (OS) na área de saúde, ao argumentar que visitou hospitais em São Paulo que adotam o modelo e prestam bom atendimento a custo reduzido. Disse ainda que o mesmo não ocorre no Rio de Janeiro, porque o governo estadual deixou de fazer os repasses às OS.

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