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Greve dos caminhoneiros

Falta de combustível começa a afetar o Rio de Janeiro

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Autor/Imagem:
Pedro Nascimento, Edição

A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio de Janeiro (Fetranspor) anunciou, nesta terça-feira, que a greve nacional dos caminhoneiros já afeta o abastecimento de óleo diesel das empresas de transporte público de ônibus em todo o estado.

Com isso, algumas linhas de ônibus poderão deixar de circular a partir desta quarta-feira. A previsão do Rio Ônibus, que representa o sindicato das empresas, é que as linhas da Zona Oeste tenham a situação mais complicada, já que as empresas dessa região têm uma disponibilidade menor de combustível no atual cenário.

Diante dessa possível racionalização, a Secretaria municipal de Transportes do Rio (SMTR) orientou que os deslocamentos sejam feitos prioritariamente por transporte público de massa (metrô, trem e VLT), que, conforme a secretaria, já estão avisados sobre a necessidade de reforço na frota.

Em nota, o MetrôRio informou que, em razão dessa redução, reforçará, a partir desta quarta-feira, as equipes em operação nas 41 estações a fim de assegurar a agilidade no atendimento e a segurança no transporte dos clientes. A SuperVia, concessionária responsável pelos trens urbanos, ainda não se posicionou sobre o caso.

A secretaria destaca também que recebeu ofício dos consórcios de ônibus no qual “os consórcios solicitaram apoio da prefeitura para reforço no contato com os órgãos de segurança pública para a escolta de carretas de combustível às garagens”, além de autorização excepcional do contingenciamento da frota. O bloqueio montado em rodovias e terminais de distribuição de combustíveis impede, segundo a federação, a renovação dos estoques — que, na maioria das vezes, ocorre diariamente.

O sistema que serve à capital fluminense consome, em média, 764 mil litros de combustível por dia. O Rio Ônibus disse que consultou a Associação Nacional dos Distribuidores de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência (Plural), que confirmou a escassez de combustível no Rio. O Centro de Operações Rio, da prefeitura, vai seguir monitorando os impactos da greve dos caminhoneiros nas vias da cidade.

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