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Falta tudo para o povo do Distrito Federal e sobra rejeição para Rollemberg

Se Dilma Rousseff, que é presidente da República e tem Lula por trás dela, não resiste a uma popularidade baixa, o que dizer de um governador que chegou ao poder prometendo mundos e fundos, mas que deixou a população a ver navios?

Essa é a situação de Rodrigo Rollemberg, que amarga índices de rejeição piores que os conferidos, em seus períodos de início de gestão, aos antecessores Agnelo Queiroz e José Roberto Arruda.

A dêbácle de Rollemberg tem nome: falta tudo em Brasília, desde segurança a transportes, passando por educação e habitação. Saúde não se cita; não existe. E, pior, falta o cumprimento da palavra dada na campanha eleitoral. Sem honrar o discurso eleitoral, o socialista vê sua imagem cada vez mais deteriorada.

Esse quadro é apontado em pesquisa realizada pela Exata OP, divulgada pelo Diário do Poder. Os números revelam que apenas 8,7% da população consideram bom o governo de Brasília, e só 0,7% dizem que é ótimo. Ao final de oito meses de gestão, seu antecessor Agnelo Queiroz (PT) era aprovado por 15% dos entrevistados, e o governo de José Roberto Arruda (PP) registrava 33,3%.

O levantamento indica que 46,7% desaprovam o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), mas a aprovação de 45,6% mostra como a população está dividida. Com relação ao governo em si, a situação melhora um pouco e 51,4% consideram o governo regular (42%), bom (8,7%) ou ótimo (0,7%), enquanto 46,6% consideraram ruim (20,7%) ou péssimo (25,9%).

Quando perguntados sobre os rumos do governo, 65,4% dos entrevistados responderam que o GDF está no rumo certo, mas precisa de algumas mudanças. Do lado oposto, 29,2% das respostas foram de que está no rumo errado (15,8%) ou totalmente errado (13,4%).

Entre os pontos negativos do governo Rollemberg, a Saúde foi lembrada por 41,7% dos entrevistados, seguida por Transporte (9,6%), Segurança (7,2%) e Educação (4,5%). Com relação aos aspectos positivos, não houve nenhum que se destacasse.

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