Laura Furtado sempre teve o costume de caminhar pelas ruas ensolaradas do condomínio em que foi criada, lá pelos lados do Colorado. Fones nos ouvidos, entoava baixo o sonho do canudo de papel, na voz suave de Martinho da Vila. A música marcava o ritmo dos passos firmes que lhe abririam caminho para receber seu diploma vestindo uma beca vistosa.
As melodias suaves e as letras cheias de sabedoria foram trilhas sonoras de tantas jornadas, seja nas tardes preguiçosas ou nas manhãs cheias de promessas. O caminho foi árduo, mas ela chegou ao seu destino.
Hoje o percurso traçado por Laura carrega um novo significado. Em vez de apenas seguir em frente, como sempre fez, agora ela caminha com passos entrelaçados com algo ainda maior: seu diploma de psicóloga.
Nas últimas quarenta e oito horas o ar parece diferente, carregado com a sensação de realização e de um futuro brilhante. Martinho da Vila, como de costume, continua presente em sua playlist. As canções de amor, de samba e de vida ganham novo tom mais colorido, ressoando em sintonia com a nova fase que Laura está iniciando.
As lições de Martinho, que tantas vezes acalmaram seu coração nas dificuldades, agora são fontes de inspiração para o que está por vir. “Canta, canta, minha gente, deixa a tristeza pra lá”. É Laura, a caminho da sua clínica de psicologia.
Cada passo que a agora doutora deu foi um reflexo dos desafios que superou, das inseguranças que deixou para trás, e da certeza de que, assim como nas músicas que a acompanharam por tanto tempo, ela continuaria dançando pela vida, desta vez ajudando outros a encontrarem seu próprio ritmo. Afinal, como Martinho cantava, “a vida é pra se viver, e viver é pra aprender.”
Lala, Laurinha, Laura Furtado virou doutora. Ela tem o dom e as características para criar um ambiente terapêutico seguro e eficaz, onde o paciente se sente acolhido e encorajado a explorar e enfrentar seus problemas.
Mesmo distante geograficamente de Brasília, continuarei a acompanhar seus passos. Laura Furtado inicia sua carreira como uma profissional que possui um conjunto de competências técnicas e pessoais essenciais para ajudar seus pacientes a enfrentarem desafios emocionais, comportamentais e mentais.
Laura tem escrito na testa empatia. É a capacidade de se colocar no lugar do paciente, compreendendo seus sentimentos e perspectivas sem julgá-los. Sua habilidade de ouvir ativamente e expressar-se de forma clara e compreensível, facilitando o entendimento e a conexão com o paciente, é outro ponto alto.
A mais nova psicóloga da família tem na confidencialidade um compromisso rigoroso com a privacidade do paciente, garantindo que tudo o que é discutido em sessão permaneça confidencial. A isso, ela alia seu conhecimento, dominando teorias, técnicas e métodos psicológicos atualizados, aplicados de forma adequada às necessidades individuais dos clientes.
Sobre Laura pode-se dizer também da sua habilidade para identificar padrões de comportamento, pensamentos e emoções que podem estar contribuindo para os problemas do paciente; do respeito à diversidade, reconhecendo e respeitando as diferenças culturais, sociais, religiosas, e de orientação sexual, abordando suas questões sem preconceitos.
Como a conheço desde o berço, sei da sua paciência e disposição para acompanhar o paciente no seu próprio ritmo, compreendendo que o processo terapêutico pode levar tempo. E isso tudo com ética profissional, aplicando o compromisso com os princípios éticos da psicologia, agindo sempre de maneira justa, honesta e no melhor interesse do paciente.
Com uma bagagem montada em diferentes pontos de Brasília, e até mesmo em Foz do Iguaçu, Laura tem flexibilidade e capacidade de adaptar abordagens terapêuticas para melhor atender às necessidades específicas de cada um que se sente em seu divã. Ali, com certeza, haverá apoio contínuo, com ela se disponibilizando para oferecer suporte emocional, ajudando o paciente a desenvolver habilidades para enfrentar dificuldades no dia a dia.
Para os de fora, Laura Furtado é doutora. Para Júnior, Nanda, Bia e Paulinha – pais e irmãs -, é Lala. Para a avó Nem, sinônimo de orgulho. Talvez alguns tios e primos encontrem dificuldades em agendar uma consulta. É que muitos deles costumam cantar outro sucesso de Martinho. Aquele que fala sobre mulheres.