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Família de mulher arrastada por carro da PM está desamparada

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O estado do Rio de Janeiro está omisso quanto ao apoio que deveria dar aos parentes da auxiliar de serviços gerais Cláudia da Silva Ferreira, baleada durante operação policial no Morro da Congonha, em Madureira, no dia 16 de março, e teve o corpo arrastado por mais de 300 metros, preso ao porta-malas de uma viatura policial.

A informação é do advogado João Tancredo, que representa a família. “Eles [parentes] estão sem tratamento [psicológico]. É urgentíssimo, e o estado não faz nada para cuidar disso”. Tancredo entrou com ação na Justiça contra o estado do Rio, no dia 1º de abril, e aguarda uma decisão liminar, que pode sair a qualquer momento; inclusive hoje (7).

“O pedido é de indenização, pensão, tratamento médico, danos morais, pagamento de funeral e sepultura. A gente indica para o juiz o valor de mil salários mínimos, que é uma indicação, não é um pedido, apontando para ele o critério que foi adotado no caso da chacina da Baixada Fluminense [em 2005, com 29 mortos], os familiares receberam mais ou menos esse valor. Ela ganhava R$ 804, que a gente quer como pensão, e mais o tratamento psicoterápico”.

De acordo com ele, dois policiais envolvidos no caso estão presos.

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