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Peu

Família de repórteres tem muitos discípulos de Freire

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José Seabra - Foto Acervo Pessoal

Se engana quem imagina que nas veias da Família Seabra corre apenas o sangue do jornalismo. Bem acima dos repórteres, lá topo do mundo, no ponto mais alto do pedestal, estão os Seabra que preferiram seguir como discípulos de Paulo Freire. São irmãos, primos, tios, sobrinhos que, na vastidão do universo que nos cerca, ajudam a compor uma classe de profissionais cujo impacto transcende o tempo: os professores. São eles os verdadeiros guerreiros que, diariamente, empunham como armas o conhecimento e a paciência, na missão incansável de guiar seus alunos pelo caminho do saber. Em suas salas de aula, constroem-se não apenas futuros profissionais, mas cidadãos conscientes, seres humanos com capacidade de transformar a realidade ao seu redor.

Conhecendo esse lado da família, descobri que a tarefa de um professor vai muito além de transmitir conteúdos. É inspirar curiosidade, nutrir o pensamento crítico e, acima de tudo, oferecer um espaço de diálogo e troca. Essa visão reflete profundamente os ensinamentos de Paulo Freire, um dos maiores educadores e filósofos do Brasil e do mundo, que nos ensinou que a educação é um ato político, uma prática de liberdade. Segundo Freire, ensinar é um ato de amor e coragem, pois envolve a formação de indivíduos que possam compreender e questionar o mundo à sua volta.

O professor, portanto, não é um simples transmissor de informações. Ele é um mediador, um incentivador, alguém que reconhece as potencialidades de cada aluno e o guia para desenvolvê-las plenamente. Em uma sociedade que muitas vezes desvaloriza o papel da educação e de seus protagonistas, ser professor é um ato de resistência. É acreditar que, apesar de todos os desafios, é possível transformar realidades e oferecer oportunidades.

Os professores carregam o peso de formar gerações, muitas vezes em meio a adversidades. Lembram-nos que o conhecimento liberta e que é por meio da educação que se pode romper ciclos de desigualdade e exclusão. Inspirados por Paulo Freire, eles sabem que o ato de ensinar é uma via de mão dupla, onde tanto o professor quanto o aluno aprendem. Nas palavras de Freire, “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediados pelo mundo.”

Aos professores (como Peu), verdadeiros guerreiros da educação, ficam o reconhecimento e a gratidão. São eles que, com coragem e determinação, continuam plantando as sementes do conhecimento, da justiça e da liberdade. Em cada palavra, em cada gesto, nos conduzem ao encontro do saber e nos ajudam a compreender que a educação é, antes de tudo, uma forma de sonhar com um futuro melhor.

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