Uma família registrou um boletim de ocorrência de furto de flores usadas no enterro de uma parente no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. O enterro ocorreu no domingo, mas, no dia seguinte, quando familiares retornaram ao cemitério, as flores não estavam no túmulo.
Cada uma das três coroas de flores usadas no funeral custou R$ 300. Amigos da família também compraram coroas e flores avulsas. A ocorrência policial foi registrada na segunda-feira.
A família, que pediu para não se identificar, entrou em contato com a administração do cemitério, e disse que foi informada de que a responsabilidade pela sepultura era do jardineiro contratado pelos parentes da pessoa morta. “Disseram que não podiam fazer nada”, afirmou uma pessoa da família.
O jardineiro contratado pelos familiares disse que, ao chegar ao túmulo na manhã seguinte ao enterro, as flores já não estavam mais lá. Segundo ele, é comum o furto de flores no local, que acabam sendo revendidas para outras famílias usarem em funerais.
A administração do Campo da Esperança informou que as coroas postas pela família no túmulo não foram retiradas por funcionários do cemitério. De acordo com a administração, o jazigo fica em uma área antiga do cemitério e que o jardineiro contratado pelos familiares para limpeza e manutenção da campa não tem vínculo com a Campo da Esperança.