Flávia Arruda está arrumando as gavetas do gabinete que ocupa no Palácio do Planalto para voltar à Câmara. O prazo de desincompatibilização é maio. A deputada vai tentar a reeleição, contrariando todos os prognósticos dos correligionários, que imaginavam ver a ex-primeira dama concorrendo a uma cadeira no Senado. Ronda sobre ela o fantasma do passado de José Roberto Arruda, envolvido em negócios pouco republicanos que o transformaram em ficha-suja. Ser reeleita, acredita Flávia, será menos arriscado do que percorrer um destino precário, incerto e inseguro.