O grande vencedor do 13º Prêmio de Cinema na noite desta terça-feira (26) no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro, foi “Faroeste caboclo”, com sete troféus Grande Otelo, entre eles o de melhor longa-metragem de ficção. O filme de René Sampaio também foi ganhador nas categorias Melhor Roteiro Adaptado, elhor Montagem Ficção, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Som, Melhor Direção de Fotografia e Melhor Ator.
“Levamos sete anos para fazer esse filme, esse é o sétimo prêmio pela contagem que eu fiz. Tem ago cabalístico”, disse Bianca de Fellipes, produtora do longa.
“Este é um filme muito pessoal, apesar de ser comercial”, afirmou o diretor René Sampaio, ao fazer uma relação com sua juventude em Brasília, quando ouvia Legião urbana e as bandas de rock nacional que nasceram no Cerrado. Ele dedicou o prêmio à família de Renato Russo. Sampaio também aproveitou para fazer um apelo para que os filmes brasileiros fiquem por mais tempo nas salas de cinema. “A gente sabe como é difícil”, reclamou.
Os prêmios de melhor atriz e melhor direção não foram entregues aos seus respectivos ganhadores, mas sim aos seus representantes. Gloria Pires – que venceu o troféu Grande Otelo por interpretar urbanista Lota de Macedo Soares em “Flores raras” – enviou a filha Ana, que leu uma carta de agradecimento. Já o prêmio de Bruno Barreto – que dirigiu o mesmo filme – foi entregue a seu pai Luiz Carlos Barreto.