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Wellington Luiz vê farra da terceirização e provoca mais um curto circuito na CEB

Mais problemas para a conta da Companhia Energética de Brasília (CEB). A cúpula da estatal recebeu da Câmara Legislativa um requerimento exigindo informações sobre a contratação de uma empresa para terceirizar mão-de-obra.

A denúncia foi publicada pelo site aovivodebrasilia nesta terça-feira, 6, e mostrou que a CEB contratou a empresa Tellus para prestar serviços que, originalmente, deveriam ser realizados por concursados.

No requerimento a que o site teve acesso, e subscrito pelo deputado distrital Wellington Luiz (PMDB), há pedido de repostas e foi recebido na empresa em 30 de setembro. Nela, o parlamentar quer saber quais e quantas empresas terceirizadas prestam serviços para a CEB.

Em uma outra interrogação, o deputado pede informações sobre o quantitativo de funcionários terceirizados e suas respectivas funções. E se eles estão substituindo concursados. Além disso, qual o valor pago por cada um deles.

Não satisfeito, o deputado também encaminhou ao Ministério Público do DF, um ofício pedindo informações sobre um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que proíbe empresas públicas contratarem serviços terceirizados.

Ontem, em plenário, o deputado tocou em outra ferida da CEB. Criticou a contratação de uma empresa de assessoria jurídica, embora com funcionários capacitados para atuar em tais funções.

Segundo o distrital, após suas denúncias, seu gabinete recebeu mais reclamações de pessoas ligadas à estatal. Todos os questionamentos estão sendo apurados por seus assessores.

Elton Santos, Repórter Especial

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