A confusão em torno do veto presidencial ao “fundão eleitoral”, começa a dar pistas de que não passa de uma jogada (mal) ensaiada entre o Executivo e o Legislativo, onde o presidente da República vai passar o rodo em R$ 2 bilhões, que por sua vez foram colocados propositalmente a mais pelos parlamentares, exatamente para que Bolsonaro possa cortar com sua caneta. Moral da história: com o veto, o presidente tenta suavizar a imagem desgastada perante a opinião pública ao mesmo tempo em que agrada os partidos políticos que vão dobrar o valor de seus repasses. O que se pergunta é se não vai aparecer nenhuma “zagueiro” para destruir essa tabelinha esquisita?