Se engana quem pensa que a febre amarela tem atingido em grande parcela apenas moradores de Minas, Rio e São Paulo – além de pequenos casos em outros Estados. A doença chegou a Brasília, com um caso local registrado em janeiro último. O mal, identificado em tempo hábil, permitiu a cura do paciente.
A informação foi prestada nesta terça, 27, pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. “Trata-se de um caso autóctone, ou seja, a doença foi contraída no DF. O paciente relatou o início dos sintomas entre os dias 8 e 10 de janeiro, período em que esteve em seu local de trabalho, na Granja do Torto. Além disso, ele não se deslocou para fora do Distrito Federal nos 15 dias que antecederam o início dos sintomas”, diz comunicado oficial.
Sangue retirado do paciente passaram por três exames no Laboratório Central (Lacen) e amostras foram enviadas para contraprova, ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Em todos os testes o resultado foi positivo para febre amarela, afirma a Secretaria de Saúde.
Veja trechos da nota distribuída à Imprensa:
1 – A Vigilância Ambiental promoveu ações na Granja do Torto, como identificação e eliminação de focos de mosquito, verificação da existência de circulação de primatas não humanos e fez uso de UBV pesado (fumacê), em três ciclos, na época da notificação.
2 – De primeiro de janeiro até hoje (27/2), a Secretaria de Saúde registrou 29 casos suspeitos de febre amarela silvestre. Destes, 25 casos são de residentes no Distrito Federal e quatro de residentes em outros estados. Dos casos de residentes no DF, 22 foram descartados e um confirmado, permanecendo o restante (dois casos) em investigação. Os quatro casos suspeitos em residentes de outros estados foram descartados.
3 – A Secretaria de Saúde ressalta que a cobertura vacinal do Distrito Federal é alta e que não há motivo para preocupação por parte da população. Todas as salas de imunização do DF estão abastecidas com a vacina contra a febre amarela.