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Forrando o estômago

Feira de ciência vê alternativas para alimentar crianças

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição - Foto Divulgação

Quais os caminhos para estimular e motivar as crianças a ter uma alimentação saudável? Esse é o questionamento que a nutricionista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Sumara Santana, abordará em palestra na quinta edição da feira de ciência e tecnologia Pesquisadores do Futuro: Inclusão de Crianças e Jovens do Distrito Federal e Entorno no Mundo da Ciência. O evento será realizado entre os dias 18 a 21 de outubro.

Segundo a nutricionista, o ato de comer envolve fatores biológicos, históricos, sociais, econômicos, culturais e emocionais. Para ela, o desafio é identificar os caminhos para estimular e motivar as crianças a terem uma alimentação saudável. “Vamos falar de três fatores importantes para construir a motivação interna das crianças e também trazer exemplos bem-sucedidos nessa missão”, ressaltou Santana.

Durante o evento, serão apresentadas palestrase mesa-redonda com o tema Inovar na educação. O painel terá participação de representantes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e dos projetos Hortas Pedagógicas e Plantar, Colher e Cozinhar.

A palestra de Viviane Prets, coordenadora do projeto Plantar, Colher e Cozinhar, de Porto Alegre (RS), partirá do tema Aprender plantando na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, com abordagens sobre as experiências vivenciadas no cultivo com hortaliças, da semente até a colheita.

“A festa da colheita é feita mensalmente com a oficina culinária e uso de vegetais colhidos pelas crianças que, ao longo dos meses, são apresentados a novas hortaliças, culminando com a formatura de pequenos horticultores no fim do ano”, explicou Prets.

No caso do Projeto Hortas Pedagógicas (PHP), que vem ganhando espaço em vários estados do Brasil, as linhas de atuação e as experiências serão apresentadas pela coordenadora Keliane Fuscaldi, que atua no Programa Nacional de Agricultura Urbana, no âmbito de Ministério da Cidadania.

Segundo a coordenadora, no estado do Tocantins o programa contribuiu para a formulação de projeto de lei que incentiva as hortas pedagógicas, enquanto no Pará, a horta foi fundamental para promover a segurança alimentar e nutricional de estudantes, suas famílias e comunidades próximas durante a pandemia de covid-19.

De acordo com Warley Nascimento, chefe-geral da Embrapa Hortaliças, que abrirá a feira com a palestra Difusão e popularização da ciência pela Embrapa Hortaliças, a ideia é reduzir a distância entre o ensino e a pesquisa na educação.

Para ele, o painel tem como pano de fundo disseminar e popularizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação que possam “impactar positivamente na redução das desigualdades entre os segmentos da sociedade, especialmente os mais vulneráveis”.

A partir desta perspectiva, Nascimento aposta na presença de professores, coordenadores, pesquisadores, estudantes e da sociedade em geral para participação nas discussões.

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