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Feita em Brasília, Sputnik é arma contra a Covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária deve autorizar a médio prazo o uso da vacina russa Sputnik V no combate ao novo coronavírus. O imunizante é produzido em Brasília pela União Química. A farmacêutica está em condições de entregar 8 milhões de doses mensais a partir de março.

Dirigentes da indústria tiveram algumas reuniões na Anvisa nos últimos dias. A última foi na segunda, 25. O maior empecilho no momento é a fase de testes. O produto sequer chegou à fase 3 no Brasil.

Mas, para a União Química, esse é um problema que será contornado com facilidade. Eles sustentam que a vacina já foi aprovada e vem sendo utilizada,, além da Rússia, por países como Argentina, Bolívia, Venezuela, Argélia, Sérvia, Bielorrússia e Palestina.

Enquanto dirigentes da União Química se reuniam na Anvisa, o governador de Brasília Ibaneis Rocha visitava a linha de produção da farmacêutica, instalada em Santa Maria, no Distrito Federal. “A Sputnik é aguardada por toda a população brasileira. Nós vamos produzir a vacina aqui”, garantiu.

Já Fernando Marques, presidente do grupo União Química., revelou, ao lado de Ibaneis, que a Rússia disponibilizou dez milhões de vacinas para envio ao Brasil ainda no primeiro trimestre.

 

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