O técnico Luiz Felipe Scolari disse que, assim como combinado desde o início da Copa do Mundo, entregará o cargo e deixará a decisão sobre seu futuro nas mãos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Só se houver interesse em sua permanência ele irá discutir.
“Quem tem que decidir é o presidente. Já estava decidido ao final da competição que nós entregaríamos o cargo ao final da competição, era o que íamos fazer. E ele tem a grande capacidade de fazer a analise. É um assunto que não vou discutir. Vou entregar”, afirmou.
Questionado sobre a necessidade de o Brasil se atualizar em relação a preparação que é feita por equipes europeias, Felipão discordou. “Há um ano eu ganhei a Copa das Confederações. Então eles teriam de vir aqui se reciclar? Em determinado momento uma equipe pode ser superior que a outra. Falo ainda que no um ano e meio ganhamos a Copa das Confederações e ficamos entre os quatro do mundo”, disse o treinador.
“Não tem nada a ver com treinadores e dirigentes. Nossa equipe tem dificuldade a mais em relação a jogadores, que estamos revelando menos, temos uma situação de equipe muito nova”, completou.
O técnico também tentou proteger os jogadores que levaram a equipe ao quarto lugar da Copa do Mundo e disse que ela não pode ficar manchada pelos dez gols sofridos nos últimos dois jogos do Brasil.
“A geração não tem que ficar marcada. Vai ficar marcada por vencer a Copa das Confederações e por ter tomado sete [da Alemanha], mas também por começar o trabalho de 2018 ficando entre os quatro do mundo”, opinou o técnico.
“Essa geração não tem dificuldade em assimilar. A CBF tem que continuar trabalhando com os técnicos e fazer o trabalho para que os jogadores aprendam mais e no futuro sejam melhores nas situações de jogo”, concluiu o treinador.