Um espera a pior prova do ano. O outro, a melhor dos próximos meses. A expectativa dos brasileiros para a sexta etapa do Mundial de Fórmula 1, que será disputada em Mônaco, não poderia ser mais diferente. Felipe Massa, informa o Uol, espera sofrer devido às características da pista – ainda que há quem pense o contrário dentro de sua própria equipe.
“Tomara que eu esteja errado, mas acho que será a pior prova. Talvez os engenheiros pensem que as dificuldades serão menores. Mas eu acho que Mônaco deve ser a pior pista para a gente, pensando na maneira como nosso carro funcionou na maioria das corridas até agora e lembrando as dificuldades que tivemos ano passado – e o carro desde ano não é tão diferente de 2014.”
Na última temporada, a Williams teve um final de semana apagado em Mônaco e Massa terminou apenas em sétimo. Porém, o rendimento que o carro demonstrou no trecho mais lento do palco da última prova, disputada na Espanha, animou os profissionais da equipe.
“Os engenheiros acham que não será tão difícil porque o carro se comportou bem em Barcelona no último setor – que é o mais parecido com Mônaco. Vamos ver quem tem mais razão. Tomara que sejam eles.”
Massa, contudo, espera que as dificuldades terminem após Mônaco. O brasileiro, que deverá contar com um extenso pacote de mudanças em sua Williams a partir da etapa seguinte, no Canadá, lembra que as características das pistas que vêm a seguir são favoráveis para seu carro. E crê, inclusive, que será possível almejar resultados melhores do que a equipe vem tendo até agora – os melhores foram quartos lugares tanto do brasileiro, quanto de seu companheiro, Valtteri Bottas. “Depois de Mônaco, há muitas pistas muito boas para a gente e acredito que nosso carro possa ter resultados até melhores do que vem tendo até agora.”
Depois de sofrer nas últimas provas com a falta de pressão aerodinâmica e a consequente queda no rendimento e aumento no consumo de pneus de sua Sauber, Felipe Nasr acredita que as características da pista de Mônaco ajudarão a equipe a mascarar as deficiências do carro.
Na Espanha, o brasileiro explicou que corre “praticamente com o mesmo carro da primeira prova”, enquanto os demais melhoraram. Porém, o traçado distinto do Principado pode mudar o cenário, pelo menos temporariamente.
“Mônaco talvez possa ser nossa melhor corrida até o carro ser atualizado, o que deve acontecer só na Bélgica [em agosto]. Isso porque nosso carro tem um potencial maior nas curvas de baixa velocidade. E Montreal talvez, pelas longas retas e curvas de baixa velocidade também, pode ser uma pista boa para o carro”, acredita.
Os treinos livres para o GP de Mônaco começam na quinta-feira, às 5h pelo horário de Brasília. A prova será às 9h no domingo. Após cinco etapas, Hamilton lidera com 20 pontos de vantagem para Rosberg.