Cale-se
‘Fênyx que canta mentira pode queimar a língua’
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emVozes que ecoam apenas na própria boca voltam a querer desacreditar e desqualificar, mais uma vez sem sucesso, o mercado publicitário de Brasília. Observadores associam os últimos movimentos à tentativa de atingir agências e profissionais, conforme apontado pelo próprio segmento.
Vistos como denunciação caluniosa, passíveis de pena de prisão de dois a oito anos, além de multa, representantes do setor avaliam que fatos inverossímeis que tentam vender como verdade, foram retomados a partir do que consideram “inequívoco e transparente” resultado da licitação realizada pelo Governo do Distrito Federal.
Profissionais que participaram e não foram bem sucedidos na concorrência, descartam ilegalidades. Reconhecem que perderam um jogo bem arbitrado, e que os pontapés desferidos nos últimos dias, como faltas que mereceriam cartão vermelho, não se justificam no atual cenário.
“Não há e não houve, ao contrário do que se pretende insinuar, maracutaia”, sustentam profissionais de publicidade.
Citam, a propósito, despacho do juiz Leandro Garcia Gomes Filho, em ação movida contra o processo licitatório: “Sem qualquer indício de infringência aos princípios da impessoalidade, da isonomia e da igualdade de condições dos participantes, que devem ser garantidos nas licitações públicas, há de se inferir pela legalidade do ato administrativo apontado como coator”, escreveu o magistrado.
A esse respeito, um conceituado profissional lembrou que a publicidade está na essência. Quem pensa diferente, observou, mutila as palavras. “Pode-se dizer tudo, mas jamais levantar suspeição”, acentuou. E finalizou, categórico: “Ilações podem resultar em queixa-crime. É hora de um basta. De um cale-se. Até porque, Fênyx que faz voo rasante pode queimar as próprias penas. Ou a língua”.