A Polícia Federal voltou a prender Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura por ordem de Sérgio Moro. Detido na Lava Jato em agosto de 2015, durante a Operação Pixuleco, Moura fez acordo de delação premiada e foi solto. Ele se comprometeu, na ocasião, a revelar o envolvimento de José Dirceu no esquema de corrupção instalado na Petrobras. Como apresentou versões conflitantes, Moura perdeu os benefícios da delação. Na quarta, ao condenar José Dirceu a 23 anos e três meses de prisão, o juiz da Lava Jato também impôs ao delator uma pena de 16 anos e dois meses e restabeleceu a ordem de prisão preventiva contra o empresário. Na sentença, Moro destacou que “as idas e vindas dos depoimentos de Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura impactaram de forma irrecuperável a sua credibilidade”.