Planaltina
Festa do Divino atrai mais de 6 mil pessoas à cidade
Publicado
emCibele Moreira
Parte da tradicional Festa do Divino Espírito Santo, que ocorre há 156 anos em Planaltina, o Encontro das Sete Bandeiras do Divino reuniu cerca de 6 mil pessoas — segundo a Polícia Militar do Distrito Federal — em frente à Igreja Matriz São Sebastião neste sábado (3). A celebração termina neste Domingo de Pentecostes. Devoto e frequentador há 15 anos da Folia do Divino, o governador Rodrigo Rollemberg marcou presença nos festejos.
“É uma grande alegria poder compartilhar desta festa de devoção ao Divino Espírito Santo. É um momento emocionante”, contou Rollemberg, que participou de cavalgada rumo à Igreja Matriz. Todo o acesso à avenida central de Planaltina foi interditado para a realização do evento e 120 policiais militares fizeram a segurança no local durante o dia.
Participaram sete paróquias (Divino Espírito Santo, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Nazaré, Santa Luzia, Santa Rita de Cássia, São Sebastião e São Vicente de Paula) e cinco capelas de Planaltina (Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora da Conceição, Santa Teresinha, Santo Agostinho e São Leonardo Murialdo).
Depois do encontro das bandeiras, foram servidos no grande almoço 220 quilos de arroz, 180 de feijão e 250 de gueroba com carne de porco. Tudo preparado e servido por voluntários. Antes do encontro das bandeiras, Rollemberg participou da recepção na DF-128 dos cerca de 300 cavaleiros que encerraram trajeto iniciado na tarde de domingo (28). Com uma mesa de frutas farta, Maria da Silva, de 70 anos, ou Ritinha, como é mais conhecida, recebeu os devotos.
Os fiéis montados a cavalo percorreram cerca de 20 quilômetros por dia e foram hospedados por pessoas que lhes deram apoio. A recepção é a última parada dos foliões da Roça que começam a tradicional cavalgada nas primeiras horas do dia.
Considerada patrimônio cultural imaterial do DF, pelo Decreto nº 34.370, de 17 de maio de 2013, a Festa do Divino recorda a descida do Espírito Santo sobre os 12 apóstolos de Jesus Cristo, em Pentecostes, sete semanas depois da Páscoa. Segundo a Administração Regional de Planaltina, esta é a segunda maior celebração local da Igreja Católica — atrás apenas da Via-Sacra do Morro da Capelinha.