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Festival de música e teatro invade parques nos fins de semana

O brasiliense vai poder assistir neste e no próximo fim de semana o projeto “Teatro nos Parques”. O festival de artes cênicas oferece apresentações gratuitas de três companhias do Distrito Federal e uma de São Paulo em cinco áreas da capital. As sessões acontecem sempre às 11h e às 16h.

A abertura acontece neste sábado (24), no Parque Olhos d’Água, na Asa Norte, com a montagem “Cantos de encontro”, da companhia Os Buriti Teatro de Dança, no DF. O espetáculo mistura música, teatro e “contação de histórias”.

No domingo, o Parque dos Jequitibás, em Sobradinho, recebe a peça “O romance do vaqueiro Benedito”, do Grupo Mamulengo Presepada, no DF. A montagem narra a história de um boiadeiro pelo sertão nordestino. A mulher dele está prestes a dar à lu. Ao saber da gravidez, o sogro envia uma cobra para assustá-lo. O animal acaba engolindo o dono, e o genro pede ajuda para o público para saber se resgata o avô de seu filho.

O festival prossegue no dia 31 de maio com dois espetáculos. No Parque Saburo Onoyama, em Taguatinga, La Cascata Cia Cômica, de São Paulo, apresenta “Mãos à Obra”. Na peça, os palhaços Mané e Zacarias são dois pedreiros que constroem um novo condomínio. A montagem apresenta várias vertentes do universo circense.

No mesmo dia, no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitscheck, a companhia Os Buriti apresenta “Cantos de encontro”. O espetáculo será encenado na área próxima ao estacionamento 10.

O projeto chega ao fim no dia 1º de junho, no Parque Águas Claras. O grupo Circênicos, do DF, apresenta a peça “Circênicos Varietê”, com jogos de humor e de imaginação, aos moldes dos antigos espetáculos de variedades. A atração acontece em um picadeiro montado sobre uma caminhonete.

O projeto “Teatro nos Parques” começou em 2009, em São Paulo, com o objetivo de “quebrar a barreira territorial entre o teatro e o público”. A escolha pelos parques acontece como uma forma a mais de ocupação de espaço público, segundo o idealizador e organizador do programa, Edson Caeiro.

“Na edição de 2011, após um espetáculo um senhor veio e me disse ‘muito bom ter [espetáculos] aqui no parque porque a gente não pode ir ao teatro e pagar os ingressos. Tendo aqui no parque a gente assiste e aprende coisas’”, afirma o idealizador.

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