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Ficção vira realidade e robôs logo estarão prontos para comandar o nosso cérebro

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Muito se comenta sobre os perigos que a inteligência artificial oferece à humanidade. Ainda mais quando se relaciona o advento dessa ciência à popularização dos meios digitais. Com uma inteligência similar à humana, o sistema foi definido por John McCarthy, que cunhou o termo em 1956, como “a ciência e engenharia de produzir máquinas inteligentes”.

Simplificadamente, as máquinas criadas possuem capacidade de raciocínio, inferência e aprendizagem. O que, em princípio, começou como uma ciência que buscava reproduzir o pensamento humano, hoje, se dividiu em subcampos que provocam desconfiança. Afinal, os desfechos são desconhecidos. Mas, deixando o temor para uma próxima oportunidade, é importante focar nas melhorias que esses sistemas estão proporcionando atualmente, como é o caso dos softwares usados em carros autônomos e traduções feitas simultaneamente, por exemplo.

Especialistas projetam que a inteligência das máquinas se igualará a de humanos até 2050. No caso dos carros autônomos, a aplicação da inteligência artificial é um grande passo: para eliminar qualquer chance de acidentes, a criação de uma percepção do mundo exterior e de uma integração sensorial faz com que a inteligência artificial seja crucial para o sucesso da nova tecnologia nas máquinas. É um trabalho que requer muita persistência, afinal, além de tudo, é preciso desenvolver discernimento.

Imagine a situação: entre um cachorro e uma senhora, de quem o carro autônomo irá desviar? Para ele, ambos são objetos, não há juízo de valor. O exercício de reconhecimento exige investimento. A Apple mesmo, na corrida para lançar sua frota de veículos autônomos, tem contratado experts na ciência para ter sucesso no setor.

Ainda sem previsão para o lançamento dos carros autônomos, o que se sabe, por agora, é que é preciso persistência. Como é construída, a inteligência artificial é contínua e acumulativa. Fei-fei Li, professora da Universidade de Stanford e diretora do laboratório de visão computacional da instituição, passou os últimos 15 anos ensinando computadores a “enxergar”. Com o objetivo de criar olhos eletrônicos para robôs e máquinas e torná-los capazes de entender o ambiente, a professora deu aos algoritmos o mesmo treinamento que crianças recebem,por meio de experiências quantitativas e qualitativas. Mais um passo para que a percepção do ambiente exterior se acentue nas máquinas

São diferentes perspectivas: uma delas, é de um futuro em que a inteligência artificial resultará em máquinas que tenham o poder de se autoprogramar, desenvolvendo aprendizados superiores à capacidade humana; a outra, a de inovações promissoras, com uma inteligência artificial aliada ao conhecimento humano. Aliada ou carrasca, o tempo dirá. Por enquanto, a inteligência artificial traz boas perspectivas para as novas tecnologias que estão por vir.

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