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Fies fecha os cofres e quem ficou de fora, não entra mais

Quem entrou, terá o crédito. Quem ficou para trás, perdeu, não entra mais.

Foi assim, curto e grosso, que o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, resumiu a situação dos estudantes em relação ao Fies. O dinheiro acabou, disse ele, e não tem como o governo buscar mais recursos.

Ele disse que a abertura de uma segunda edição do programa, no segundo semestre deste ano, não está garantida, e explicou que, no caso dos estudantes que não puderam se inscrever no primeiro semestre, seria “inútil” reabrir as inscrições, que foram encerradas na última quinta (30).

Sobre a possibilidade de abrir o Fies para novos contratos no segundo semestre, Janine disse que ainda não sabe o que vai ocorrer. “Depende da disponibilidade orçamentária”, disse. “Estamos trabalhando nisso, mas não podemos prometer algo que não temos certeza.”

O Fies teve um total de 252 mil 442 novos contratos este ano com o processo concluído pelo site oficial. “Esse número pode mudar porque haverá casos, talvez, de alunos que não cumprem requisitos, quando forem ao banco. Pode haver queda, mas acreditamos que pode ser muito pequena”, explicou o ministro.

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