No arranco
Figueiredo, doente, se comparava a um Ford Bigode
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José Escarlate
Deixando a presidência, João Figueiredo era um homem amargo, revoltado com os problemas de saúde que estava enfrentando. Paciente rebelde, parou de fumar por conta do coração, sendo impedido de cavalgar, o que fez a vida inteira.
Lembra que, quando a coluna doía dizia um palavrão e logo ela melhorava”. Quem sofria em suas mãos era o coronel-médico Newton Mattos. Figueiredo dizia que ele passava o dia medindo a sua pressão.
E reclamava: “Médico quer que a gente renuncie a tudo que dá prazer, como o leitãozinho pururuca, com essa de colesterol”. E desabafava: “Está ficando bravo. Carro velho é fogo, e eu pareço um Ford de bigode”.
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